sábado, 31 de janeiro de 2009

Periquito-rabijunco (Psittacula krameri)


Bem-vindos!

O primeiro post deste blog, tinha de ser de um recém-chegado à Alta, tal como nós.

Recém-chegado quer dizer para nós 2 anos e para o periquito-rabijunco um pouco mais! Terá sido nos anos '80 que esta ave apareceu em estado selvagem pela cidade de Lisboa, talvez por ter escapado de cativeiro ou ter sido deliberadamente solta.

Uma publicação da Câmara Municipal de Lisboa e da Associação Portuguesa de Biólogos denominada de "Oásis Alfacinha - Guia Ambiental de Lisboa", datada de 1998 não o refere ainda para a Quinta das Conchas, mas a espécie era já conhecida na Tapada da Ajuda, no Jardim Guerra Junqueiro, no Jardim do Campo Grande, na Mata de Alvalade e na zona do Estádio Universitário.

Era assim inevitável que também cá chegásse. E deve continuar a expandir-se...

Em Portugal é já observado em muitos aglomerados urbanos ao longo do Vale do Tejo, margem Sul, Algarve e litoral Centro, sempre associado a parques, jardins ou zonas de forte intervenção humana.

Presente naturalmente na Ásia, do Afeganistão a Burma, ocorre também na África sub-sahariana a norte do Equador. Na Europa pode ser avistado no Reino Unido, Holanda, Bélgica, Alemanha, França, Itália, Grécia, Espanha e Portugal.

Nidifica em troncos de árvores (na Quinta das Conchas deve ser nos grandes eucaliptos), pondo 3/4 ovos, desde o final do Inverno ao início do Verão. Alimenta-se de sementes, frutos, flores e nectáres.

O macho (na foto a ave no ramo mais alto) distingue-se da fêmea por ter um bibe/colar preto que se torna rosa alaranjado na nuca; a fêmea tem a cabeça toda verde.

O casal da fotografia veio pousar mesmo para a frente da máquina fotográfica no dia em que tinha decidido começar o blogue...coincidência?

2 comentários:

  1. Parabéns pela descrição (eu fui bem mais contido). É agradável ver, mas sobretudo ver e saber (aprender). Desejo-lhe felicidades na continuacão do blog.

    Abraço.

    p.s. Dê uma olhadela no meu.

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